Coliving: moradias compartilhadas viram tendência no Brasil

Publicado em 09/03/2017

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Morar com estranhos pode lhe parecer inusitado. Não é qualquer um que consegue conviver com as manias e os hábitos de outras pessoas. Porém, essa prática está se tornando cada vez mais comum. Especialmente nas grandes cidades, o movimento de coliving ganha força no Brasil, e cada vez mais pessoas utilizam moradias compartilhadas. Mas por que isso acontece? Entenda agora o que é coliving, como funciona e o que leva as pessoas a quererem morar juntas. Acompanhe:

O que é coliving

Coliving é um novo jeito de morar, em que diferentes pessoas compartilham a moradia em uma mesma casa ou apartamento. A motivação inicial é a divisão de gastos, mas o movimento mexe com outros aspectos muito além do bolso.

Viver em comunidade nunca foi estranho ao ser humano, porém o crescimento das cidades provocou uma individualização dos espaços. Em resposta a esse movimento, o coliving propõe a volta da convivência e da socialização, de maneira consciente e colaborativa.

Apesar de ser uma tendência atual, a prática é antiga. Na Dinamarca da década de 70, na onda do movimento hippie, as ideias de colaboração e integração surgiram com o cohousing, em que comunidades mantinham suas moradias privadas e compartilhavam espaços de convivência.

As bases do coliving estavam lançadas. Porém, de lá para cá, o movimento evoluiu e já propõe respostas para questionamentos contemporâneos. Seria o coliving uma solução para a escassez de moradias urbanas? Seria um modelo de habitação sustentável? Seria uma maneira de reconectar as pessoas? Ele pode ser tudo isso.

Como funciona um coliving

Engana-se quem pensa que coliving é pura bagunça. Cada morador tem seu quarto, mas cozinha, sala, lavanderia e área de lazer são ambientes compartilhados. Por isso, lavar louça, limpar o chão e organizar os objetos são algumas das atividades que entram na divisão de tarefas, assim como pagar as contas e controlar os gastos.

O compartilhamento de espaços, objetos e equipamentos aproxima-se também da prática da economia colaborativa, reduzindo desperdícios e fortalecendo o consumo consciente.

Mas o coliving vai muito além das obrigações. Se a convivência diária pode ser penosa, nada melhor que criar momentos para descontrair. A integração promove a conexão entre os moradores e tende a reduzir possíveis conflitos.

Colaboração, sustentabilidade e integração: essas são as principais premissas para quem quer compartilhar uma moradia.

Como são os espaços de coliving

Espaços de coliving podem ter diversas configurações. Eles podem ser exclusivamente residenciais ou integrados a um coworking. Podem ser instalados em uma casa ou em um edifício inteiro. Podem ser criados por empresas ou por grupos de amigos.

Independentemente do formato, o local deve ser voltado para o compartilhamento e a convivência. Nesse sentido, ambientes planejados tendem a trazer benefícios tanto para o individual quanto para o coletivo.

 

Fonte: Blog Italínea

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